Olimpíada do voluntariado: a solidariedade em forma de brincadeiras

Olimpíada do voluntariado: a solidariedade em forma de brincadeiras

Disputar, superar, vencer…   Geralmente as competições esportivas são marcadas por estas três palavras.  A superação dos limites é um dos motivadores da prática esportiva, seja amadora ou profissionalmente.

Mas na Creche Sonho Encantado, o esporte e a motivação ganham um novo significado: a solidariedade.  Por isso, em setembro,  a escola realizou a sua XVII Olimpíada do Voluntariado.   

A Olimpíada do Voluntariado (OVO, como é divulgada internamente), mescla atividades esportivas realizadas pelas crianças e atividades prévias para as famílias, com o objetivo de captar doações para instituições de caridade e assim alinhar o espírito esportivo à importância de fazer o bem. Dentre as organizações beneficiadas estão a Associação Beneficente de Combate ao Câncer (RIO-ABRACE), Instituição Lar Maria de Lourdes, Casa São Roque, Casa de Jesus, Creche Comunitária Nossa Senhora Aparecida e Hemorio.

A cerimônia de abertura da XVII Olimpíada do Voluntariado foi no dia 25 de setembro, com todos os ingredientes de uma verdadeira olimpíada:  o desfile e o entusiasmo dos participantes, a tocha e a pira olímpica.  Já  a culminância do projeto ocorreu no dia 29 de setembro, com a animada Gincana Cultural e a esperada entrega das medalhas.

 

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Para a competição, a  escola foi  dividida em duas  grandes equipes:  azul e amarela, envolvendo alunos do Berçário ao 1º Ano.
As “provas esportivas” da nossa XVII Olimpíada do Voluntariado foram planejadas em acordo com as habilidades corporais e a compreensão das regras para cada faixa etária, respeitando-se sempre o desenvolvimento das turmas e as características dos indivíduos.
A torcida para as equipes foi um show à parte, e nossos pequeninos e pequeninas vibraram muito com provas como: corrida com obstáculos; boliche, encher o saco com bolas, chute a gol e estafeta, entre outras.

Com as famílias, que participaram através da gincana de doações, pudemos arrecadar alimentos não perecíveis, fraldas descartáveis infantis e geriátricas, material de limpeza, material escolar e a doação de sangue.

Ao final e mais uma vez, a Olimpíada do Voluntariado mostrou às crianças e aos seus familiares que a superação de limites, a motivação e o esforço, tão presentes no mundo esportivo, podem ser, também, a força motriz para ações de solidariedade.

Generosidade e cidadania andam juntas, por isso  a Olimpíada do Voluntariado  faz parte do nosso projeto pedagógico. Para nós, isto é educação por inteiro.

 

 

EDUCANDO COM DIÁLOGO

EDUCANDO COM DIÁLOGO

Muitas mães se sentem receosas na hora de educar os filhos.
Um dos motivos é o medo  de aparentar para o filho que não o ama, além das situações extremas – ser dura ou negligente demais – reforçam ainda mais essa insegurança.

Apesar de as crianças costumarem testar os limites impostos pelos adultos, lembre-se que o diálogo é sempre a melhor saída.

É preciso explicar à criança o porquê de uma determinada atitude ser errada.  A conversa faz com que o filho se alie aos pais e siga as diretrizes determinadas.

A regra para educar é simples: com carinho e firmeza, explicando as regras e seus motivos. Nada de ameaças, nem de bater, sugerem os especialistas em psicologia e desenvolvimento infantil.

Mas é preciso ter em mente que nem sempre o diálogo sozinho resolve, porque os filhos tendem a verificar se a regra vale mesmo. Então, em algumas ocasiões, além da conversa, é preciso cobrar as consequências dos atos.

Os pais também devem se conscientizar de que é importante reconhecer o momento de ceder. Algumas vezes é preciso conversar mais do que punir. Saber por que a criança desobedeceu, se ela compreendeu bem a regra, se houve algo que a impediu de fazer o combinado. Punir sem entender a situação pode causar o efeito contrário.

Outra dúvida que muitas mães têm é sobre o momento de aplicar o castigo. Para os psicólogos, o castigo mais eficiente é aquele que é cobrado na hora e que tenha correlação com o que desencadeou a punição.  Os especialistas também ressaltam que uma bronca não tem nada a ver com amor, e brigar não ameaça de modo algum o que os pais sentem pelos filhos.

Para crianças mais inseguras, os psicólogos orientam dizer aso filhos algo como:  “fiquei brava, mas continuo te amando, uma coisa não tem nada a ver com a outra”.

Outra recomendação importante: o famoso tapinha no bumbum não pode, agora é lei. Bater não adianta tanto quanto os pais pensam, só alivia a raiva de quem bate.
Para educar é preciso paciência e perseverança.