Ser, explorar, pensar e muito mais…

Ser, explorar, pensar e muito mais…

Os primeiros passos de um 2021 cheio de aprendizado.

Um novo tempo vai se concretizando nas vidas de nossas crianças e rapidinho já estamos em março, plenos de descobertas.

Nossas primeiras semanas, com os cuidados necessários, foram intensas e os nossos pequeninos e pequeninas chegaram com muita alegria, saudades e aquela curiosidade imensa que carregam em seus coraçõezinhos, abertos ao novo e prontos para “mergulhar” em nossas atividades e desafios.

O primeiro momento, claro, foi de adaptação, de conhecimento de si, do outro e do espaço escolar.

Mas também foi o início das “oportunidades” que a metodologia da Sonho Encantado vai aos poucos introduzindo, permitindo que a criança explore, conheça, pergunte e reflita.

As datas (como o aniversário da nossa cidade), os gestos e movimentos que nossos corpos produzem, as cores, ruídos e sabores  que nos cercam, o tempo e o espaço que nos envolve e as quantidades que podemos medir, tudo passa a fazer sentido e ter valor na vida da criança durante a Educação Infantil.

O primeiro mês de aula é fundamental para mostrar aos pequenos que a escola é esse lugar de encontro com o significado das coisas que os cercam, ajudando-os a desvendá-las e tornando-os protagonistas no mundo.

E tudo isso sempre com uma dose de muita criatividade e imaginação, que não podem faltar na infância.  Afinal, aqui é o lugar de criança feliz!

Meu filho adora chupeta, devo me preocupar?

Meu filho adora chupeta, devo me preocupar?

Há crianças que não se interessam por chupeta, outras a largam naturalmente e há, também, aquelas que não querem trocar a “pepeta” por nada no mundo. E são esses os casos que preocupam e deixam os pais cheios de dúvidas sobre como conduzir a situação para que a criança possa “aposentar sua companheira”.

Afinal, qual o momento de largar a chupeta e qual é a melhor maneira de introduzir o tema com as crianças?

Alguns especialistas defendem o uso da chupeta apenas até os seis primeiros meses de vida. Outros, aceitam o uso até os 2 anos. Depois disso, no entanto, a utilização é desencorajada.

Muitas crianças se acalmam ao chupar a chupeta. Às vezes a chupeta auxilia a criança a aliviar o estresse ou a se adaptar a situações novas e desafiadoras, como ir para a escola.
Há boas razões, porém, para abandonar o hábito. Se a criança tem tendência a infecções no ouvido, por exemplo, largar a chupeta pode ser uma boa ideia.  A chupeta também não ajuda crianças que parecem estar desenvolvendo problemas de fala.
O ato de sugar mantém a boca da criança em uma posição pouco natural, dificultando o desenvolvimento dos músculos da língua e dos lábios.

Para psicólogos e educadores o adeus à chupeta é um processo, e os pais devem respeitar o tempo da criança. Uma das estratégias sugeridas é ir retirando devagar, aumentando o tempo de espera nesses intervalos sem a chupeta.

Outras dicas que as famílias podem experimentar no seu dia a dia:

  • Hora de dormir –  Que tal ler uma história junto até a criança dormir? Quando a criança pedir a chupeta, não dê imediatamente e mude o foco da atenção.
  • Mostrar crianças maiores sem chupeta –   Os pequenos gostam de ter referências, principalmente crianças mais velhas.  Eles desejam crescer, então, investir nessa ideia ajuda a motivar para o processo.
  • Conhecendo a criança – A criança tende a colocar a chupeta na boca quando está preocupada ou se sentindo insegura. Esteja atento ao que acalma seu filho: pode ser uma música, um colo, certa forma de conversar… Quanto mais conhecê-lo, maiores serão as chances de sucesso. Faça perguntas para descobrir o que está acontecendo e conforte-a de outro jeito, com beijos e abraços, por exemplo.
  • Dividindo expectativas – essa dica é para os pais. Conversar com outras famílias que estejam passando pelo mesmo processo ajuda muito a lidar com a ansiedade nesse período.
  • Diminuindo o hábito – Se a criança tem o hábito de dormir com a chupeta na boca, tire assim que pegar no sono, evitando a sucção durante a noite inteira. E nada de pendurá-la na roupa da criança durante o dia, pois isso só incentiva o uso desnecessário.
  • Sem terror ou punição – Nada de passar pimenta na chupeta, nem aterrorizar a criança dizendo que sua dentição ficará deformada. Convencer a criança pelo medo, ou por imagens assustadoras não é a melhor alternativa. O primeiro contato que a criança faz com o mundo é pela boca. É através da boca que a criança vai percebendo que chegou ao mundo. Percebe o seio da mãe, é alimentada e vai estabelecendo a percepção de que através da boca suas angústias, como a fome por exemplo é saciada. Especialmente para as crianças mais novas, ao introduzir algo com sabor desagradável pode estabelecer uma relação negativa com a chupeta, porém, é preciso avaliar os prós e contra dessa atitude. Isso pode trazer para a criança uma sensação desagradável com aquilo que vai comer, interferindo no processo de nutrição e alimentação.
  • Fazendo Acordos – Estabeleça que em determinados lugares a chupeta não deve ser usada.  Depois, combine de usar só à noite, tirando a chupeta durante o dia, ou vice-versa. Tudo isso contribui para ela ir se acostumando com a ideia de que deve se separar do objeto.
  • Enquanto isso… – Até que a chupeta seja totalmente abandonada, continue com os cuidados básicos: lave bem a chupeta uma vez por dia e também quando ela cair no chão.  Deixar a chupeta por alguns minutos numa solução com água e vinagre branco uma vez por dia ajuda a prevenir o aparecimento de fungos. Enxágue bem e deixe secar naturalmente. Ensine seu filho a nunca emprestar a chupeta a amiguinhos.
    Quando lavar a chupeta, verifique se o bico está firmemente colado à base (para que não haja risco de ele se soltar e seu filho engasgar) e troque assim que vir algum sinal de desgaste.
  • Converse com a escola:escola é a aliada certa no momento de largar a chupeta. A nova rotina, novas descobertas, brincadeiras e amigos podem funcionar como um catalisador do processo.

 

Na Sonho Encantado entendemos este processo como algo natural, que precisa ser encarado como uma etapa do crescimento. E por mais que em alguns casos o movimento de deixar a chupeta pareça lento, ele terá termo e a criança seguirá adiante, pronta para novos desafios.

 

Registro de fontes: Este texto é uma  compilação de matérias sobre o tema, extraídas dos seguintes sites: catraquinha.catracalivre.com.br,  revistacrescer.globo.com e  babycenter.com, com a supervisão da Psicóloga e da Coordenadora da Sonho Encantado.