Na maré da Cultura Popular. 

Na maré da Cultura Popular. 

Festa Junina da Sonho Encantado navega nas histórias de pescadores.

A Festa Junina da Sonho Encantado é uma ocasião para vivenciarmos as manifestações populares, não somente as tradicionais do mês de junho, mas também explorando a riqueza cultural das diferentes regiões do Brasil.

Ano passado, por exemplo, fomos ao Sul do país, conhecer os festejos, as brincadeiras e a culinária típica dos Pampas Gaúchos. 

Este ano, navegaremos na cultura caiçara e dos povos ribeirinhos, tendo por tema o pescador e a pesca (aquicultura). 

Vamos homenagear alguns importantes pontos pesqueiros do país, como os estados do Amazonas, Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso e a cidade fluminense de Maricá; recolhendo as histórias da oralidade e conhecendo mais sobre esta atividade econômica e suas comunidades. 

Como em todos os projetos da Sonho Encantado, um tema possui vários desdobramentos, ao visitarmos estas culturas estaremos, também, abordando assuntos como a alimentação, a saúde, as músicas, as danças, o artesanato, as diferentes embarcações regionais (canoa, jangada, traineira, saveiro e etc). 

Será um mergulho na cultura popular e que trará informação relevante aos nossos pequeninos e pequeninas, além de muita história boa para encher a imaginação com os encantos do mar e dos rios. 

Nosso festejo junino acontecerá no dia 23 de junho, sendo uma atividade apenas interna, restrita aos alunos, por precaução em relação ao recente aumento de casos de covid em nossa cidade.

 

    Você sabia? 

Denominam-se caiçaras os habitantes tradicionais do litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil, formados a partir da miscigenação entre indígenas, brancos e negros e que têm, em sua cultura, a pesca artesanal, a agricultura, a caça, o extrativismo vegetal, o artesanato e, mais recentemente, o ecoturismo.

O termo “caiçara” tem origem no termo tupi caá-içara, que era utilizado para denominar as estacas colocadas em torno das tabas ou aldeias, e o curral feito de galhos de árvores fincados na água para cercar o peixe.

Povos ribeirinhos ou ribeirinhas são aqueles que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência. Cultivam pequenos roçados para consumo próprio e também podem praticar atividades extrativistas e de subsistência.

As populações tradicionais, entre elas os ribeirinhos, foram reconhecidas oficialmente em 2007 pelo Governo Federal. São tradicionais os povos que mantêm um modo de vida intimamente ligado ao meio ambiente em que vivem e aos recursos naturais.

 

Feira do Conhecimento

Feira do Conhecimento

A curiosidade e a criatividade abrindo portas para o futuro!

Com a pandemia pudemos vivenciar o quanto o conhecimento científico e outros saberes foram importantes para o mundo.

Das possibilidades de comunicação por meio de um simples celular, até o rápido desenvolvimento de vacinas, atravessamos este complexo período da humanidade fazendo bom uso da tecnologia (na educação, nas empresas e aproximando familiares), e usufruindo das pesquisas nos campos da Medicina e da Farmacologia (a vacina contra a Covid já é uma realidade).

Essa difícil experiência nos mostrou que a criatividade e o conhecimento podem nos guiar para a possiblidade de um futuro melhor.  Em um planeta com 8 bilhões de pessoas, a ciência permite agir e minimizar os impactos populacionais e ambientais, além de propor soluções mais humanas e sustentáveis (leiam a matéria sobre o Dia Mundial das Abelhas, de 19 de maio).

Por isso, a Sonho Encantado realiza mais uma edição da Feira do Conhecimento, aproveitando a curiosidade e a criatividade natural dos nossos pequeninos e pequeninas para aproximá-los do universo das Ciências, instigando-os à especulação sobre assuntos diversos e ao mesmo tempo informando-os sobre os temas mais variados.

Aquicultura, fontes de energia, biomas, plantas comestíveis e mudanças climáticas serão alguns dos “mergulhos” que nossos alunos darão nas águas da Ciência. Conteúdos sempre apresentados de maneira apropriada à fase de desenvolvimento de cada turma, com ludicidade, mas de maneira relevante.

Este ano, por exemplo, eles prepararam almofadas customizadas, recheadas de retalhos, abordando, assim, o desafio do descarte do lixo têxtil. As almofadas serão dadas como lembrança aos visitantes das exposições. Fofo, não é mesmo?

 

WhatsApp Image 2022-05-27 at 12.33.50