Muitas mães se sentem receosas na hora de educar os filhos.
Um dos motivos é o medo  de aparentar para o filho que não o ama, além das situações extremas – ser dura ou negligente demais – reforçam ainda mais essa insegurança.

Apesar de as crianças costumarem testar os limites impostos pelos adultos, lembre-se que o diálogo é sempre a melhor saída.

É preciso explicar à criança o porquê de uma determinada atitude ser errada.  A conversa faz com que o filho se alie aos pais e siga as diretrizes determinadas.

A regra para educar é simples: com carinho e firmeza, explicando as regras e seus motivos. Nada de ameaças, nem de bater, sugerem os especialistas em psicologia e desenvolvimento infantil.

Mas é preciso ter em mente que nem sempre o diálogo sozinho resolve, porque os filhos tendem a verificar se a regra vale mesmo. Então, em algumas ocasiões, além da conversa, é preciso cobrar as consequências dos atos.

Os pais também devem se conscientizar de que é importante reconhecer o momento de ceder. Algumas vezes é preciso conversar mais do que punir. Saber por que a criança desobedeceu, se ela compreendeu bem a regra, se houve algo que a impediu de fazer o combinado. Punir sem entender a situação pode causar o efeito contrário.

Outra dúvida que muitas mães têm é sobre o momento de aplicar o castigo. Para os psicólogos, o castigo mais eficiente é aquele que é cobrado na hora e que tenha correlação com o que desencadeou a punição.  Os especialistas também ressaltam que uma bronca não tem nada a ver com amor, e brigar não ameaça de modo algum o que os pais sentem pelos filhos.

Para crianças mais inseguras, os psicólogos orientam dizer aso filhos algo como:  “fiquei brava, mas continuo te amando, uma coisa não tem nada a ver com a outra”.

Outra recomendação importante: o famoso tapinha no bumbum não pode, agora é lei. Bater não adianta tanto quanto os pais pensam, só alivia a raiva de quem bate.
Para educar é preciso paciência e perseverança.