Celular ou amarelinha?

Celular ou amarelinha?

Recentemente, três postagens que circularam pelas redes sociais nos chamaram a atenção. Uma delas referia-se originalmente a uma matéria veiculada em agosto de  2018  pela revista  Época Negócios,  com o título impactante de: “Dar um celular para uma criança de 5 anos é um crime”.

A segunda postagem, datada de 18 de fevereiro, foi um compartilhamento  feito no Facebook  pela  página Infância Livre do Consumismo, que se denomina  um “ movimento de mães, pais e cidadãos inconformados com a publicidade dirigida às nossas crianças”. Era o link para uma matéria no site magicasdemae.com.br,  intitulada “ Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você”,  texto em que uma mãe narra  como deixou de ficar  horas “logada”  para poder brincar mais com os filhos.

A terceira postagem,  datada do último domingo,  24 de fevereiro,  também  foi  compartilhada  pela  página Infância Livre do Consumismo.
A publicação,  encabeçada  pela frase  “ O que seu  filho ganha pulando amarelinha?”,  seguida pela ilustração de um jogo de amarelinha,  listava  alguns dos benefícios dessa secular brincadeira.  O corpo da postagem trazia ainda o texto:  Um tempo divertido fora das telas. É domingo, pegue o giz, largue o celular! #semtelas.

As publicações, embora distintas no caráter de sua comunicação e conteúdo, atraem ao mesmo público em potencial: pais e educadores. E, de certa maneira, são complementares.

Vivemos em uma época e que a tecnologia, principalmente a da comunicação/entretenimento à distância, se popularizou de maneira espantosa, tornando-se objeto de uso constante no cotidiano, criando novos hábitos e até nos afastando de relacionamentos presenciais.

Esse “novo mundo” em que mergulhamos ainda é muito recente, mas as suas implicações na educação, na saúde e no comportamento de crianças e jovens começam a ser estudados globalmente, pois já temos o aparecimento de problemas e situações limites nesse cenário.

Nós, da Sonho Encantado, estamos sempre atentos aos diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, bem como das inúmeras possibilidades que os avanços da tecnologia podem trazer para o ambiente pedagógico.  Mas temos, por filosofia, resgatar o lúdico da infância, dando ferramentas para a criatividade, a sociabilização, a autonomia e o amadurecimento emocional das crianças.

Valorizamos o brincar, o imaginar, o correr, o cantar, o sentar e ouvir uma boa história, o desenhar, tanto no papel como por meio de um dispositivo eletrônico.
Sabemos que não podemos tapar o sol com a peneira: as novas tecnologias e as mudanças sociais decorrente delas estão no mundo, para nós adultos e para os nossos pequeninos e pequeninas.

O século XXI, caminhando para a sua “maior idade”, abre novos desafios para pais e educadores. Precisamos estar atentos, receptivos e bem informados.

Abaixo deixamos o link para as duas matérias citadas e divulgamos a ilustração da postagem.

“Dar um celular para uma criança de 5 anos é um crime”.

“ Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você”

 

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