Aula Passeio
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13 de abril de 2022Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim, senhor!
E o palhaço, o que é? É um cientista disfarçado!
O Dia do Circo, celebrado em 27 de março, é uma data comemorativa que homenageia a arte circense,
uma das formas de arte e entretenimento mais tradicionais de nosso país.
Mas você sabia que os artistas de circo também são grandes cientistas?
Observem atentamente o picadeiro. É lá, que mulheres e homens – palhaços, equilibristas e trapezistas – se apresentam para nos fazer rir e admirar a ciência que dominam tão bem!
Seus artistas usam o corpo e alguns “brinquedos” para testar as regras da natureza nos seus mais variados limites.
Andar e pular na perna de pau, por exemplo. Exige além de muita coragem, saber na prática os efeitos da gravidade. A todo o tempo, a força da gravidade está puxando tudo e todos em direção à Terra. Como não há nada que possamos fazer para driblá-la, só nos resta brincar com ela!
A regra número um da brincadeira é ficar de olho no centro de gravidade. Acontece que tudo o que existe – eu, você, o seu cachorro, uma maçã – possui um ponto principal no qual a força da gravidade atua. Nos seres humanos, esse ponto se encontra na região da barriga. Para um bom equilíbrio, a receita é imaginar uma linha reta indo do centro de gravidade (no seu caso, a sua barriga) até a parte do objeto (o seu pé) que está em contato com o chão. Quanto maior for essa região de contato, maior será a estabilidade, o equilíbrio!
Querem outro exemplo? Que tal os trapezistas, em seus voos certeiros de um trapézio a outro?
Os trapézios voadores, como são chamados no circo, são iguais àqueles relógios antigos, que contam o tempo a partir do balanço do pêndulo para um lado e para o outro. O tempo que um pêndulo leva para ir e voltar depende apenas de dois fatores: o seu comprimento e a aceleração da gravidade (que é sempre a mesma aqui na Terra).
Entender o movimento do trapézio como um pêndulo faz com que os trapezistas voem de forma bastante controlada! Os trapezistas gastam sempre o mesmo tempo para completar uma viagem.
E o mágico com seus truques? Por trás de cada um deles há uma teoria científica, como Óptica – área da física que estuda a luz e os seus fenômenos, tais como a reflexão. Assim, nos espetáculos de magia, são usados jogos de espelhos e luzes para fazer objetos “aparecerem” e “desaparecerem” em cena, garantindo o espanto de toda a audiência.
Muita coisa acontece em uma apresentação circense, não é mesmo?
Por isso, este tema é sempre trabalhado na Sonho Encantado.
O fascínio que o circo exerce nos pequenos é muito grande; o lúdico, a imaginação, a aventura, a destreza, o riso e a magia encontrados no picadeiro contribuem para a formação cultural dos pequeninos e pequeninas, além de despertar outras tantas curiosidades.
A cada ano a equipe pedagógica da Sonho Encantado acha no circo material para trabalhar conceitos e valores como os alunos.
Este ano, unimos circo com ciência, mostrando que o saber pode estar em toda parte, inclusive na perna de pau do palhaço.
Parte do texto copilado da matéria “ Ciência no Circo” da Revista Ciência Hoje das Crianças , publicada em 05.03.2020 no endereço: http://chc.org.br/artigo/ciencia-no-circo